Certa lenda conta que estavam duas
crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e
as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo se quebrou e uma das
crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava
debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e
salvar seu amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o
que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão
pequenas! Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: - Como? O ancião respondeu: -
"Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria
capaz".
Albert Einstein
A corrida
de sapinhos
Era uma vez uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir em uma grande torre, e atrás havia uma multidão, muita
gente para vibrar com eles. Começou a competição e a multidão dizia: "Não
vão conseguir. Não vão conseguir." E os sapinhos iam desistindo um por um.
Menos um que continuava subindo. Aí aclamava a multidão: "Vocês não vão
conseguir." E os sapinhos iam desistindo um por um, menos um que continuava
tranqüilo. Ao final da competição, todos desistiram menos aquele. Todos ficaram
curiosos para saber o que tinha acontecido. Quando foram perguntar ao sapinho
como ele conseguiu chegar lá, descobriram que ele era surdo.
Autor desconhecido
Reportagem na TV
Recordo-me que em certa ocasião vi na TV
uma reportagem concernente a um jovem que assassinou brutalmente uma garota de
15 anos. (Levou-a para um matagal e a esfaqueou). Quando os policiais foram
investigar os motivos por trás de tal ato bárbaro, descobriram que minutos
antes da tragédia, aquele garoto ouvia em seu quarto um rock pesado, cuja letra
dizia: "Derramai o sangue de uma virgem em sacrifício a Satã".
O entretenimento moderno
Tanto as duas ilustrações postadas
acima, como o noticiário da vida real, ilustram de forma bem clara que nós
seres humanos, sendo seres sociais, somos influenciados pelo que ouvimos. E
podemos ir mais além, não só o que ouvimos. O que vemos, o que sentimos...
Enfim, tudo o que atinge um dos nossos sentidos, tem o poder de motivar as
nossas ações.
Sendo assim, é importante sermos muito
criteriosos no que diz respeito às escolhas de entretenimento que fazemos.
Embora vivamos num país democrático, onde temos liberdade de escolha e opções é
o que não nos faltam, percebemos que boa parte do que está a nossa disposição
nesta gigantesca indústria de entretenimento reflete atitudes como culto à
violência e banalização do sexo.
Considere como exemplo, a mídia com seu
lixo sonoro. O retrato do que é produzido e extensivamente escutado no Brasil
constituído de muitas letras pobres, que depreciam as mulheres e tornam o sexo
ainda mais banal. Grupos musicais em estilos assim, geralmente fazem muito
sucesso. A cada dia aparecem mais e mais e se espalham rapidamente por todo o
território nacional.
Em relação ao culto à violência, houve
época em que os fliperamas lotavam de jovens viciados no Street Fight ou Mortal
Kombat, desejosos para darem um fatality, brutality ou animality. Nos dias
atuais, jogos eletrônicos similares são bem mais reais e o acesso a eles se
tornou muito fácil. Assim, a matança virtual continua deleitando a mente de
muitos de nossos jovens da geração Play-Station e dos RPGs.
Por vivermos em uma democracia, temos
liberdade de escolha. Podemos decidir por nós mesmos o que ouvimos ou deixamos
de ouvir, o que jogamos ou deixamos de jogar. Entretanto, tenha em mente que
dependendo das escolhas que fazemos podemos ser afetados ou de maneira benéfica
ou de maneira negativa. E não somos únicos atingidos, pois, ao nos relacionarmos
com outros, os influenciamos também.
Assim, analise cuidadosamente que tipo de contribuição tais formas de diversão proporcionam à nossa sociedade. Ao fazer isso, lembre-se que nossa mente e a de outros não são depósitos de lixo, mas depositarmos nela aquilo que é positivo influenciará os nossos pensamentos, os nossos pensamentos influirão em nossas palavras, as nossas palavras guiarão as nossas ações, nossas ações contribuirão para nosso caráter e por fim, nosso caráter determinará o nosso futuro.
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