Gabriela
Lucas Rocha*
Em consequência das reflexões sobre a inclusão
social, houve medidas tomadas nas escolas, desde há muito tempo. Não é de hoje
que se fala sobre o assunto, se discute e se tenta por em prática as decisões
tomadas em grupo. Leia sobre isso no Portal Educação do MEC.
Verifique, também, os dados disponíveis na matéria
do Terra: “De
2003 para 2011, o número de alunos com deficiência ou doenças crônicas,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação cresceu
164%. Segundo o Ministério da Educação, em 2003, 28% dos alunos que precisavam
da educação especial estudavam em classes comuns e o restante, em classes
especiais. Em 2007, o percentual desses alunos incluídos nas classes regulares
passou para 54% e, no ano passado, para 74%, com 752 mil estudantes inscritos”.
Isso quer dizer que, o número de escolas de
educação básica com matrículas de estudantes que precisavam da educação
especial cresceu 615%. Muito bom! As crianças que há algum tempo viviam em casa
ou em escolas especiais, hoje interagem com as outras crianças normalmente.
Avanço na educação!
Entretanto, as escolas regulares não estão
preparadas para receber essas crianças e se descobre aí uma carência enorme e o
“velho” preconceito. Como diz a pedagoga Glória Fonseca Pinto, que trabalha com
crianças e adolescentes com doenças crônicas e deficientes no Rio de Janeiro:
”O sistema precisa se preparar melhor para acolher essas crianças com mais
qualidade. As escolas precisam entender que precisam se adaptar a essas crianças
e não o contrário. Existem muitos exemplos bem-sucedidos de crianças com
comprometimentos que conseguem se formar e ganhar muita independência”.
A escola não pode, de maneira nenhuma, impedir que
o aluno especial seja matriculado. Porém, deve estar apto a recebê-lo.
Como isso acontece em sua escola, professor? Dê sua
opinião. Agora é o momento de você compartilhar sua experiência que,
certamente, será importante para muitos outros.
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* Especialista em Educação
Básica na E. E. Presidente Tancredo Neves e Professora de Educação Especial na
E. E. Professora Dona Preta, ambas em Taiobeiras, MG.
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